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sábado, 15 de setembro de 2012

ESTAMOS AGREDINDO O ADVERSÁRIO? MOA BATE O PONTO E VOA


Olá, penso bem diferente de você. A campanha que o candidato a prefeito Ronaldo Zulke está realizando é absolutamente transparente e respeitosa, principalmente com os mais pobres!


Como tu deves saber, um dos principais problemas que enfrentamos – e que será superado com eleição de Zulke prefeito – diz respeito à Saúde, mais especificamente, ao Hospital Centenário.

O adversário promete que vai resolver esta questão. O fato é que ele não é a solução, mas parte do problema, porque ele bate o ponto e vai atender em seu consultório particular, enquanto a população que mais precisa aguarda para ser atendida ou não é atendida por ele.


Ora, este salário que o médico recebe é público e é um contrato de trabalho, não algo que possa ser adaptado aos interesses do profissional. Isso não é uma agressão pessoal, mas parte componente do grave problema do setor: médicos, como o Dr. Moacir, que recebem seu salário para trabalhar no Hospital Centenário, mas que batem ponto e vão embora. Isso, entretanto não significa que todos os médicos e médicas façam isso. 

Eu admiro muito os médicos e todos os profissionais de saúde e penso que é um ato de respeito a estes profissionais e todos os outros trabalhadores da cidade impedir que um profissional com esta conduta seja gestor do nosso município. Não podemos fechar os olhos para isto.

Portanto, não vejo agressões pessoais ao candidato, mas, sim, um problema que deve ser enfrentado e que está sendo discutido. Na gestão de Zulke os médicos cumprirão seu horário integral, pelo qual recebem seu salário. E isto é algo que faz bem para todo o povo de São Leopoldo. E é algo que fará bem para a saúde do povo também. 

A história de trabalho e contribuições para São Leopoldo e região do Professor Ronaldo Zulke não começou agora! Eu, em especial, conheço ele desde os tempos de movimento estudantil universitário bem no início dos anos 80, movimento sindical dos professores e da CUT e depois como vereador mais votado da cidade em 1988. Eleito pelo PT, junto com o Vanazzi, na nossa primeira bancada de vereadores. Ele foi eleito por muitos jovens, professores, intelectuais e cidadãos e cidadãs de São Leopoldo. Após isto ele foi Presidente do PT estadual em 1994. Deputado Estadual eleito em 1998 – indicado líder do Governo Olívio no período. Reeleito Deputado Estadual em 2002 e reeleito de novo em 2006. Já em 2010 foi eleito Deputado Federal. Penso que é uma trajetória respeitável e que não seria sequer possível sem muito trabalho, dedicação e seriedade. Eu tenho uma forte lembrança da campanha que ele fez em 2003 A Paz É a gente que faz. Esta campanha é, de certa forma, fruto da viagem que ele fez a Palestina em 2001, onde visitou o líder palestino Yasser Arafat que estava sitiado, sem luz e sem água. Ele voltou muito impressionado com isto.

Por uma certa coincidência na eleição em 2000, quando havia sido candidato a prefeito também vivemos, em campanha, uma situação de muita violência e de ameaças. Lembra que alguns meninos e meninas foram inclusive machucados. Lembro da Zana, irmã do Roberto Pinheiro com o braço quebrado. Lembro de um amigo e colega cujo carro foi todo arranhado. Lembro de uma casa invadida por capangas e militantes do PMDB no Jardim Viaduto. Muito ódio vinha dos todo poderosos de então. E estes são os mesmo que querem voltar agora através da candidatura do bom moço Dr. Moacir. Vi eles de novo, na última segunda-feira, no debate da rádio progresso ameaçando, agredindo e procurando intimidar os militantes da juventude do PT.

Algumas pessoas tentam inclusive afirmar uma certa rejeição ao Zulke, mas penso que isso é uma grande maldade com uma pessoa que sempre fez política, mas que nunca vi agredindo ninguém fisicamente ou verbalmente. É estranho dizer isto desta forma, mas nunca vi o Zulke fazer agressão verbal, já o vi denunciando, criticando com veemência, puxando chamadas de ordem com plenos pulmões, fazendo discurso sem microfone para diversos estudantes e também para professores. Ou seja, no berro, no peito, mas nunca vi ele agredindo ninguém. E na política isto é inclusive uma raridade. E é um bom exemplo de como manter o debate e o nível com a crítica clara e precisa, sem misturar questões pessoais ou particulares com os assuntos públicos. Mas não vejo esta atitude dos adversário não. E vejo no Facebook muita barbaridade e apelação deles.   


Sugiro que visites mais uma vez os perfis no Facebook e veja quem está agredindo a quem. Na página do Dr. Aníbal Moacir há várias postagens ofensivas e carregadas de preconceito, bem ao gosto de quem fala em “limpeza”, de quem se assusta com a diversidade e com a democracia, de quem não se importa com os mais pobres e de quem coloca o lucro em primeiro lugar, e não as pessoas. 

O debate político que o Obama faz, por exemplo, lá na democracia americana também desmascara o seu adversário. Lá ele faz mais ou menos assim: Romney diz isso, mas a realidade é outra.

Aqui nós estamos dizendo assim: Moa diz que vai resolver o problema do Hospital, mas na realidade ele mesmo bate o ponto e voa.

A Ironia com o vôo dos tucanos é também um elemento importante na forma como tratamos este debate. Não é porque o candidato adversário faz o que faz, que nós precisamos estimular o ódio entre nós. Temos convicção inclusive que assim evitamos a violência de parte a parte. Por mais brabo o que o adversário fique, não o estamos agredindo grosseiramente, mas sim apontando seu erro e equívoco.

Isso faz bem para a democracia, porque impede as pessoas e candidatos de enganarem os eleitores e revela quem de fato são os candidatos. Nós por nossa coragem de enfrentar este tema, ele por sua – digamos assim – comprometimento com o problema da saúde da cidade.

É um erro de conduta dele e esperamos, inclusive, que ele o corrijo em sua prática cotidiana, o que nós parece ser um requisito mínimo para que sua pretensão de ser prefeito de São Leopoldo seja razoável e moralmente aceitável.

E não devemos temer este debate. Com todo o meu respeito peço que considere o que estou dizendo como uma provocação à reflexão.

Um abraço.

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