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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

EDUCAÇÃO DO PSDB EM SÃO LEOPOLDO?: BEM CAPAZ!!!

Mandei uma mensagem para uma amiga que curtiu o Moa e o Daniel no Facebook. 

Faço questão de compartilhar aqui esta mensagem, com algumas alterações, porque me lembrei de muita gente nisto que disse a ela. 


Sei que todos vocês, meus amigos de São Leopoldo, professores e professoras sabem do que falei no que segue: 


Você é livre para curtir o que quiser, mas é numa hora destas que eu vejo o quanto a gente se engana com as propostas das pessoas. 


O quanto a gente se engana com os valores que as pessoas realmente defendem e prezam a educação e os educadores.


Estou com muitos colegas e amigos fazendo campanha pelo Zulke é claro e quero te convidar para nos ajudar a evitar que aquilo que acontecia antes de 2005, com a Secretária e Coordenadora Carmem Renée do PSDB, na educação municipal e estadual jamais volte a acontecer. 


Sim, esta mesma que foi vice do MOA na eleição passada e que agora não aparece no cenário como candidata, mas que certamente está ali juntinho deles para o que der e vier. 


Sei muito bem que você sabe quantas pessoas sofreram com aquela política educacional do passado. Afinal nas escolas em que você esteve e nos espaços em que atuou teve diversas circunstâncias para testemunhar o que falo aqui. 


Não estou falando das pessoas ou pretensões de pessoas frustradas que não tiveram privilégios ou que não tenham recebido favores. 


Não estou falando das preferidas e das que eram incensadas como as melhores professoras da rede, mesmo sem estar em sala de aula há um bom tempo. Lembra disto? 


Pois eu lembro muito bem. 


Estou falando daquelas que foram torturadas e massacradas psicologicamente e simbolicamente. 


Bem, naquela época a quase dez anos atrás não havia o dispositivo de assédio moral, mas muitas pessoas sofreram exatamente isto. Algumas delas ainda hoje andam por aí com seu sofrimento no rosto. 


Afora aquelas que já faleceram em sofrimento contínuo e que eu tive que olhar nos olhos muitas vezes no sindicato sem conseguir fazer nada, porque para a gente a única solução era a luta e a mobilização na época. 


Podíamos apenas compreender e reagir para apoiá-las. 


Porque um governo não consegue infelizmente curar as feridas do outro.  Pode apenas evitá-las e tentar reduzir através de apoio, diálogo e compreensão às pessoas que sofreram com isto.  


Para não cometer os mesmos danos e agravos ouvimos muitos depoimentos. 


Você sabe exatamente do que eu estou falando aqui. Por mais que alguém não goste do que façamos ou do que não conseguimos fazer, é preciso admitir que aquilo de violência que acontecia nos governos anteriores jamais aconteceu nos nossos dois governos com o Vanazzi.  


Estivemos juntos na Smed em 2005, com o Ângelo Dalcin e a equipe e fazemos questão de lembrar que atendemos e observamos com os demais membros da equipe que não pertenciam ao magistério municipal e com aqueles que eram do quadro, era o quanto a forma e o modo político de gestão do PSDB e PMDB era violento e perverso com as pessoas e, em especial, com as professoras que ousavam contestá-los. 


Testemunhamos pessoas que dirigiam escolas com mão de ferro e com extrema violência contra todos os trabalhadores em educação da rede municipal. Testemunhamos e ouvimos relatos de que eles geravam situações extremas que passavam desde a situação de ser a eterna diretora ou a diretora preferida da secretaria em ato de pura discriminação e favorecimento  


Recebíamos professores e professoras emocionadas, que choravam, que tremiam para serem ouvidas em seus depoimentos. A Diretoria de Gestão Democrática na época acompanhava isto com o Pedagógico. Jamais vou me esquecer disto e sei que meus colegas também não. 


Eu não dei ombro para uma professora somente e te digo não há nada de pessoal ou impessoal no que falo. Você pode estar agora julgando a nossa vida exclusivamente pelo que sabes e eu penso que está inclusive sendo injusto com a gente.  


Porque os professores estaduais também enfrentaram a Carmen Renée e não há como refutar o que afirmamos ali acima 


É uma pena que as pessoas troquem a verdade por suas opiniões e que façam de conta que tudo é igual. 


Também tivemos estas dificuldades na rede estadual com eles do PMDB e do PSDB.  No magistério estadual numa palestra em 1998 - ou seja, em pleno governo Britto, com a Carmem Renée e suas concepções educacionais reacionárias assistimos uma pequena demonstração disto. 


E a coisa mais incrível disto é que este discurso reacionário era combinado com referências a Santa Rita de Cássia. 


Imaginou você isso? 


Imagine o que sentiam as professoras de confissão religiosa numa situação destas. 


Lutamos desde então contra isto e ajudamos com muitos colegas as professoras municipais a derrotar isto também. 


O golpe contra a eleição de diretoras de escola de 2001 é só uma ponta do iceberg que ainda precisa ser contado e reconhecido devidamente em sua profundidade autoritária.


Então, nem para mim é fácil compreender as dores dos outros muito menos as opiniões dos outros. 


Continuarei te querendo bem. 

Sei que sabes muito bem do que falo. 
Pense nisto com carinho. 
Um abraço e tudo de bom

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