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domingo, 15 de abril de 2012

SOBRE A VERDADEIRA CORAGEM - OUTRA PEQUENA NOTA BÁSICA



Sobre a Coragem em Aristóteles se costuma dizer que ela pode ser considerada a Virtude Cardinal por excelência porque é bem razoável pensar que as quatro virtudes cardinais (Prudência, Fortaleza, Justiça e Temperança) não conseguem obter um significado sem que o "como" elas são exercidas contenha em si uma diretriz da coragem que faça fazer o que deve ser feito e que faça crer que isso pode ser feito virtuosamente, ou seja, com o menor dano e o maior bem.

Para nós pareceria temerário ou fraco um sujeito demasiadamente prudente, mas para Aristóteles o prudente segue a razão e reflete de tal modo que sua ação seja infalível. O justo meio não é nada mais nada menos do que o resultado da precisão de um raciocínio que sopesa os meios e os fins e procura o melhor resultado possível naquela circunstância.

Mas tem um aspecto interessante nisto: para aqueles que não refletem de forma adequada ou com todos os elementos em mão pareceria ousado o homem que topasse se envolver em determinado conflito. Ocorre que eles desconhecem ou ignoram certas condições. Aristóteles pensava muito sobre isto e provavelmente nos orienta sempre também a pensar no momento certo para agir e na form,a correta para agir.

Neste sentido a sabedoria do homem prudente é a chave para a ação virtuosa, ou seja, aquela que utiliza ao máximo as diretrizes das virtudes cardinais acima referidas.

Temo dar voltas neste assunto, assim paro por aqui e prosseguirei em outro momento a desfiar este ramos do pensamento antigo.

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