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domingo, 14 de junho de 2009

MEU PARTIDO NO RS

No início do debate sobre candidato a governador do estado pelo PT do RS teve um quiproquo desgraçado sobre algo inacreditável: o PT do RS ser vice do PMDB no ano que vém.

Um partido mole não pode ser cabeça de chapa nenhuma.
A verdade é que estamos assistindo a uma disputa entre os aloprados e seu dileto filho o rei das prévias. Não podemos nos esquecer que o mosquito escreveu e defendeu o Tarso nas duas prévias.
Nem que a primeira prévia foi o cúmulo da insensatez. Derotar o Olívio foi pouco comparado com empurrar o Fortunatti para o PDT e depois o Cristovão para o PDT também.
Não adianta defender o PT contra a direção nacional quando é aliado dela nas conveniências e inconveniências.
Aqui localmente faz pose de santo. Mas na missa dele num vai nenhum militante que ainda preserva o senso crítico. A maior tragédia é ver uma corrente cheia de estofo ideológico convertida ao pragmatismo, tanto no PED quanto nos cenários municipais. Para voltar às origens, refundar o PT é preciso ter passado por lá nas origens e ter fundado o PT. Os dois lados estão errados, um pelo personalismo e o outro pelo provincianismo. Diminuem a Dilma, Lula e todos nós. Mas esqueceram que já vimos esta história antes.
No RJ, no Espírito Santo, no Mato Grosso do Sul. Se o PT de São Paulo não consegue pagar suas contas, não vem cobrar do RS a culpa pela tragédia na relação com o PMDB.
As escolhas de aliados tem seus limites e o limite do PMDB é este: aliado no poder e adversário na disputa. Quem vencer leva tudo. Ou quase tudo. Por fim, tenho refletido muito sobre o PT dos peões e dos filhos de peões e dos que respeitam os peões. O peão quando erra é na boa fé, não é por soberba ou ambição vil burguesa.
O prestígio deve vir depois do trabalho, mas não é o prestígio uma boa justificativa para não trabalhar.
Ninguém precisa cortar cabelo de careca.
Renovação já.

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